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SINOPSE :
A singela conversa entre mãe e filha, típica do ensinamento sobre o convívio em sociedade com base no respeito ao outro, é apresentada logo no inicio de A Justiceira para, de imediato, destacar o contraste entre o que Jennifer Garner era e no que se torna neste filme. Tamanha transformação é o foco central deste novo filme dirigido por Pierre Morel, nem tanto pelo peso psicológico mas, especialmente, pela possibilidade de intensas cenas de ação com sua protagonista. Isso, o filme cumpre bem.
A bem da verdade, a história de A Justiceira é pra lá de batida! Não só remete a diversos filmes de vingança estrelados por Charles Bronson como, mesmo em sua contraparte feminina, lembra bastante Valente, filme de ação estrelado por Jodie Foster lançado 11 anos atrás. Em ambos, uma mulher leva uma vida feliz até ser golpeada com um trauma brutal: em Valente, a morte do noivo e em A Justiceira, o assassinato de marido e filha. O suficiente para que, recuperadas fisicamente, ambas decidam assumir o posto de vigilante, em busca de justiça.
Ambos os casos trabalham com a proposta da falência do sistema judiciário, com suas brechas de escape aos réus e mesmo a propina descarada, a juizes e advogados. È apenas por não ter a quem recorrer legalmente que tanto Foster quanto Garner assumem tal tarefa com as próprias mãos, em um viés psicologicamente compreensivo mas socialmente perigoso devido à defesa do "olho por olho, dente por dente". A diferença é que, em A Justiceira, o foco vai mais para as cenas de ação, muito graças à especialidade de seu diretor.
Com o primeiro Busca Implacável no currículo, Pierre Morel sabe bem como conduzir cenas de ação mais cruas, que explorem a brutalidade e a violência. Soma-se a isto uma Jennifer Garner decidida a relembrar seus tempos de Alias, em um papel que lhe exige bastante fisicamente. Com uma personagem unidimensional em mãos, a atriz se entrega ao trazer uma personagem vigorosa em relação ao que se propõe, mas apenas isto. Na verdade, o filme como um todo se resume à execução de tal vingança, de forma rasa e burocrática. Nem mesmo as subtramas apontadas - a corrupção na política, o suposto interesse amoroso, os excluídos que se tornam protegidos - são desenvolvidos pela narrativa.
Um aspecto interessante que A Justiceira aborda - de leve - é a questão da repercussão de seus atos através das redes sociais. Tamanho apoio reflete não só o descontentamento com o status quo mas, também, a defesa escancarada da filosofia do "bandido bom é bandido morto", muito devido à falência do sistema como um todo. Além disso, vale ressaltar como a existência de tal tecnologia é inserida na narrativa, de forma a auxiliar a protagonista em sua busca por justiça vingativa.
Sem muita inspiração, A Justiceira é um filme até competente nas cenas de ação, mas sem ter muito a dizer além disto. Mesmo para Pierre Morel, especialista do gênero, trata-se de um subproduto do que já entregou anteriormente, como o ótimo Dupla Implacável. Apenas regular.
A bem da verdade, a história de A Justiceira é pra lá de batida! Não só remete a diversos filmes de vingança estrelados por Charles Bronson como, mesmo em sua contraparte feminina, lembra bastante Valente, filme de ação estrelado por Jodie Foster lançado 11 anos atrás. Em ambos, uma mulher leva uma vida feliz até ser golpeada com um trauma brutal: em Valente, a morte do noivo e em A Justiceira, o assassinato de marido e filha. O suficiente para que, recuperadas fisicamente, ambas decidam assumir o posto de vigilante, em busca de justiça.
Ambos os casos trabalham com a proposta da falência do sistema judiciário, com suas brechas de escape aos réus e mesmo a propina descarada, a juizes e advogados. È apenas por não ter a quem recorrer legalmente que tanto Foster quanto Garner assumem tal tarefa com as próprias mãos, em um viés psicologicamente compreensivo mas socialmente perigoso devido à defesa do "olho por olho, dente por dente". A diferença é que, em A Justiceira, o foco vai mais para as cenas de ação, muito graças à especialidade de seu diretor.
Com o primeiro Busca Implacável no currículo, Pierre Morel sabe bem como conduzir cenas de ação mais cruas, que explorem a brutalidade e a violência. Soma-se a isto uma Jennifer Garner decidida a relembrar seus tempos de Alias, em um papel que lhe exige bastante fisicamente. Com uma personagem unidimensional em mãos, a atriz se entrega ao trazer uma personagem vigorosa em relação ao que se propõe, mas apenas isto. Na verdade, o filme como um todo se resume à execução de tal vingança, de forma rasa e burocrática. Nem mesmo as subtramas apontadas - a corrupção na política, o suposto interesse amoroso, os excluídos que se tornam protegidos - são desenvolvidos pela narrativa.
Um aspecto interessante que A Justiceira aborda - de leve - é a questão da repercussão de seus atos através das redes sociais. Tamanho apoio reflete não só o descontentamento com o status quo mas, também, a defesa escancarada da filosofia do "bandido bom é bandido morto", muito devido à falência do sistema como um todo. Além disso, vale ressaltar como a existência de tal tecnologia é inserida na narrativa, de forma a auxiliar a protagonista em sua busca por justiça vingativa.
Sem muita inspiração, A Justiceira é um filme até competente nas cenas de ação, mas sem ter muito a dizer além disto. Mesmo para Pierre Morel, especialista do gênero, trata-se de um subproduto do que já entregou anteriormente, como o ótimo Dupla Implacável. Apenas regular.
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